A Astrologia (Cont.)

A abordagem holística expõe que o universo inteiro é um sistema integral e que no interior do grande “todo” há todos menores, cujas estruturas, padrões e funções correspondem àquelas do “todo” maior. O átomo é um microcosmo do macrocósmico sistema solar. Esse mesmo conceito foi chamado de “princípio de correspondências”. O importante acerca dessa abordagem é que através da observação dos ciclos e das configurações no “todo” maior (os planetas) podemos compreender os ciclos e configurações presentes no homem. Carl G. Jung dá a esta lei de correspondências o nome de “sincronicidade”, um princípio de ligação a-casual; e, com referência à Astrologia, ele, aponta que algo que é feito ou que nasce num determinado momento no tempo traz inevitavelmente as qualidades desse momento. Esta lei de sincronicidade revela por que razão o mapa natal é calculado para o momento da primeira respiração do indivíduo, pois esse, é o momento em que o recém-nascido inicia o seu ritmo individual, em sintonia com o “todo” maior que o rodeia.

A abordagem energética lida com as energias essenciais (signos) e com os padrões de energia (planetas) que actuam nos indivíduos. O enfoque astrológico em termos de energia é, em síntese, um enfoque holístico, pois agrega simultaneamente todas as dimensões da vida do homem. A Astrologia indica que certas energias específicas e certos padrões de energia são determinados no momento do nascimento e continuam a operar dentro e através da pessoa durante o curso da sua vida.

Os quatro elementos da Astrologia (fogo, terra, ar e água) são os princípios fundamentais para a configuração de todas as estruturas materiais e orgânicas. Cada elemento representa um tipo essencial de energia e consciência, actuando em cada um de nós. Cada um dos elementos manifesta-se em três modalidades vibratórias: cardeal (cardinal), fixa e mutável. Assim, quando sincronizamos os quatro elementos com as três modalidades, obtemos os doze padrões principais de energia, que são chamados de signos zodiacais.

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